Por mera consciência, quando se acorda não se encontra muitas vezes motivos para se ter esperança, dedilhando com um lápis uma folha de papel na esperança de achar algo naquela folha, naquela imensidão branca. Esperando o dia passar em meio as penumbras cotidianas, numeradas em escalas, e horários, ao som de uma marcha mal composta que toca os dois minutos e treze segundos várias vezes ao dia, inebriado por uma esperança que não existi, aproximado de indivíduos que não se sabe se querem o bem ou o mal, a noite dedilhando teclas na procura de uma boa conversa, trocando farpas e carinhos duvidosos, flagelando ao ver a vida de outros indivíduos irem mais rápido que a sua, lutando por uma republica que nunca existiu. Por curiosas lendas que vivem em cada canto, aniquila-se a vontade de viver, ao ver os lobos brigando, malditos lobos perdidos, a cria se liga a sua interna capacidade de criar mundos, mundos não compreendidos. Mundos guardados em gavetas.Amanhecer sangrento, mentes vazias, corpos vagantes, assustadoras pessoas modernas. Fomos para a vala cara companheira, sem fim e sem começo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário